Marcos Decliê
Estudo semanal do livro de Ermance Dufaux – Mereça Ser Feliz - capítulo I (segunda parte)
Dando continuidade às palavras de Barsanulfo, dirigida ao grupo de trabal
hadores
espirituais, sobre futuras orientações a grupos vinculados à tarefa
mediúnica nas lides da carne e o projeto de esclarecimento sobre a busca
da felicidade:
erente dos momentos
fugazes de bem estar e alegria... Se algo podemos acrescer aos amigos
domiciliados na carne será apontar o conhecimento de si mesmo como
roteiro de equilíbrio e caminho para a tão almejada felicidade, a fim de
assumirem o ‘bom combate’ n
o enfrentamento íntimo.
Definitivamente fica claro que ser feliz é uma questão de interiorização,
uma investigação perseverante sobre a bagagem integral do espírito. Essa viagem
interior permitirá resgatar, paulatinamente, o reencontro com a ‘Centelha Divina’...
Nesse trajeto de
distanciamento da ‘luz paternal’ nasceu o maior inimigo de todos nós, o
orgulho, como sendo saliente sentimento de superioridade que nos vimos
obrigados a gestar para ‘encenarmos’ a segurança que perdemos por
‘desligarmos’ do Pai. Sentimento esse que nos transportou todo tipo de
arbitrariedade nos domínios da ilusão, ampliando mais e mais nossa
frustração e desajuste consciencial.
Nossa tarefa será
levar aos irmãos iluminados pela Doutrina da imortalidade que é preciso
vencer as aparências e exterioridades, vigiar as decisões para não
permitir o equívoco de procurar a felicidade nas questões efêmeras,
repetindo velhas atitudes de religiosidade estéril em comportamentos
moralistas e autoritários com os quais acredita-se possuir o reino dos
céus.
Os túmulos
caiados, da passagem do Evangelho, estão ressurgindo em nossa obra de
amor...Ressurgem nas fileiras da caridade na condição daqueles que
acreditam estar com suas questões espirituais resolvidas, tão somente em
razão da refazente sensação de paz nos movimentos abençoados das
doações, que no entanto, quando fortalecem a alma não são suficientes
para resolver seus problemas de consciência – única salvaguarda para a
‘morte feliz’.
Além da caridade e
estudo, na forma como nossos companheiros terrenos têm compreendido,
precisamos ensinar-lhes a cultivar ideais, a desenvolverem projetos de
vida, a terem metas existenciais afinadas com a Proposta Educacional de
Jesus: amor a Deus, ao próximo e a si mesmo. Conduzamo-los o quanto
antes ao contato com as Verdades Evangélicas, estudadas com sensatez e
fé racional, para sedimentarem uma esteira nova de motivações em todos
os campos da vida.
A Felicidade está
amplamente vinculada ao merecimento, e merecimento é a Divina Concessão
da Vida que responde aos nossos esforços no bem com maiores
possibilidades para trabalhar e servir, aprender e amar, na conquista
da harmonia interior que é o outro nome da felicidade.”
Os Sábios Guias da Verdade já registraram que a felicidade dos Espíritos Superiores consiste em conhecerem todas as coisas – Livro dos Espíritos, questão 967.
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